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Biogás: vida nova a um passivo ambiental

Biogás: vida nova a um passivo ambiental

A energia elétrica no Brasil está cada vez mais cara, por isso, é bem importante a diversificação na matriz energética, com a implantação de fontes de energia alternativas. O biogás é uma possibilidade, e o aproveitamento dos dejetos de porco são uma forma de gerar eletricidade.

O biogás é um tipo de biocombustível feito a partir da decomposição de materiais orgânicos, de origem vegetal ou animal, produzindo uma mistura de gases, que tem como maior parte o gás metano. A formação do biogás ocorre em um processo conhecido como “digestão anaeróbica”, que é quando a decomposição do material acontece em ambientes sem oxigênio – os biodigestores.

Transformar esse gás em energia é um grande benefício para o meio ambiente, pois o metano causa um impacto 25 vezes maior no aquecimento global do que o gás carbônico queimado no processo de geração de energia elétrica. O processo de transformação do gás em energia também reduz o odor do metano nas proximidades. Além desses benefícios, a queima e a geração de energia a partir do biogás geram créditos de carbono que podem ser vendidos para empresas comprometidas com o meio ambiente e interessadas em reduzir suas emissões de carbono.

O biogás passou a ser considerado uma fonte de energia depois que Louis Pasteur, no século XIX, fez uma apresentação com a geração de biogás através de uma mistura de estrume e água. No final do século XIX, o biogás começou a ser coletado em estações de tratamento de efluentes na Inglaterra e, na década de 1940, passou a ser aproveitado a partir de esterco de animais na Índia. Desde então, o processo anaeróbio tem evoluído e se expandido para o tratamento de resíduos agrícolas e industriais.